sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Estender com a mesma Host Family?

Há alguns meses, o fantasma da extensão vinha me assombrando. Estender ou não estender? Ok, vou estender. 6 meses, 9 meses ou 12 meses? Já que é pra ficar, bora encarar mais um ano. Mesma host family ou não? E foi aí que a resposta não veio tão depressa como nos questionamentos anteriores. Eu precisava de uma estratégia que me ajudasse a decidir o que fazer. Então eu dividi essa decisão em quatro passos: 

  1. Definir meus objetivos para o segundo ano e depois que o programa acabar;
  2. Listar pontos positivos e negativos;
  3. Prestar atenção nas host families das pessoas que eu conheço e me questionar: eu gostaria de ter essa host family?;
  4. Conversar com os hosts e pedir um feedback (coisas boas e ruins) sobre o meu trabalho desde que cheguei aqui.
1 - Meus objetivos para o segundo ano e minha vida depois do programa de Au Pair

Eu decidi que quero tentar ficar aqui para estudar depois do término do programa. Pra isso, preciso guardar cada centavo do meu salário de Au Poor. Eu gastei quase todo meu dinheiro em viagens. Então, ficando onde estou (e sem mais tantas opções de lugares pra ir na região), não ficarei tão tentado a viajar e, consequentemente, guardarei mais dindin. Se eu fosse pra West Coast -- que era meu objetivo, caso eu quisesse voltar pro BR depois do segundo ano -- ia querer viajar bastante, conhecer tudo por lá e acabar zerado como no primeiro ano. 

(Se você tem certeza de que voltar para o Brasil depois do Au Pair é o que 'cê quer, não pense duas vezes em arriscar ter uma nova experiência e explorar um novo lugar no segundo ano. Mesmo se a família não for tão boa, vai valer a pena. E outra, rematch tá aí caso não dê certo. Vá sem medo!)


2 - Listar pontos positivos e negativos


3 - Prestar atenção nas host families das pessoas que eu conheço e me questionar: eu gostaria de ter essa host family?

Sinceramente, eu nunca tive essa vontade. E eu não acho que minha host family é melhor do que as outras ou a melhor de todas. Acredito muito no conceito de match. Eu tive, sim, meu match perfeito. Isso não quer dizer que a família é perfeita. Talvez minha host family não seja a host family que você gostaria de ter...

4 - Conversar com os hosts e pedir um feedback (coisas boas e ruins) sobre o meu trabalho desde que cheguei aqui

Eu comecei o papo  dando aquela brincada. Cheguei pro meu host e disse: "Precisamos conversar". Ele fez uma cara de assustado e eu falei em seguida: "Quero rematch". Mas ele não caiu e disse, rindo: "No, you don't". Hahaha!
Aí eu falei que queria um feedback e ele começou a pensar, pensar e pensar... E disse que não tinha coisas ruins pra falar (YAY!), que ele só gostaria que eu ficasse mais a vontade pra levar ozamigue em casa. Disse, depois, umas coisas que ele achava bacana em mim e que eram importantes pra eles. Acabou que ambas as partes queriam estender =)

A DECISÃO

Well, não foi uma decisão fácil. Tem dias que eu penso: "Eu fiz bosta! Deveria ter escolhido voltar pro Brasil/Deveria ter escolhido estender por 6 meses/Deveria ter escolhido estender com outra família". Outros dias penso que foi a melhor decisão da minha vida e que eu amo esse lugar... É aquela bipolaridade auperiana que a gente sempre vai ter.

Eu espero ter ajudado vocês pelo menos um tiquinho. Se alguém quiser conversar mais sobre, me mande um email ou me chame inbox que a gente bate um papo.

Bjssss





Matheus Responde #1 - Au Pair Program

Heeeeey! How's it going?

Hoje, vou responder pra vocês algumas perguntas básicas sobre o programa de Au Pair. Check it out!

Por que Host Families escolhem boy Au Pairs?
Geralmente, são famílias com kids meninos -- mas isso não é regra. Há, também, male Au Pairs que cuidam de meninas. A minha HF decidiu por ter um Au Pair menino porque eles são um casal de dois homens e têm dois filhos. Pra eles, uma menina não ia ficar tão confortável no meio de 4 homens. 
Além dessas coisas, eu não acho que existem coisas que meninos façam que uma Au Pair não poderia fazer. Já o contrário... haha! 

Quais agências aceitam meninos? Qual é a melhor?
Eu conheço male au pairs apenas da InterExchange e da Cultural Care, mas sei que outras agências também fazem. Não vou falar delas, pois não sei absolutamente nada, então não acho legal indicá-las. Eu vim pela InterExchange e não me arrependi em nenhum momento de ter feito essa escolha. Conheço meninos que vieram pela Cultural Care e gostam, também. Eu acredito que seja uma escolha bem particular. Se o seu perfil for bom o suficiente, você terá match independente da agência que escolher. Diferente da Cultural Care -- que é a mesma agência tanto nos EUA quanto no Brasil, a InterExchange é representada pela Yázigi Travel, World Study e algumas outras agências menores.

O que é "ter um bom perfil" para um menino que deseja ser Au Pair?
Ter um inglês bacana, muitas horas de experiência e dirigir bem são coisas básicas quando se fala de male Au Pair. Ter um diferencial ajuda bastante! Tocar um instrumento, praticar um esporte, ser muito bom em algo específico... Quanto mais qualidades, melhor! Outra verdade é que os meninos sabem da quantidade menor de famílias que optam por boy Au Pairs, então eles são candidatos muito fortes, geralmente. Só entre no programa se você tiver a certeza de que está muito bem preparado! Ah! Ser maior de 21 também ajuda.

Bolsa de Estudos: como funciona?

Como regra do programa, a família hospedeira TEM que te dar até $500 para você cursar 6 créditos (60 ou 72h, dependendo da agência). A questão é: esse valor só é quase suficiente se você pegar cursos de ESL básicos. Pra quem tem um inglês mais avançado, 500 dólares não te ajudam muito. Eu gastei $1.200 no meu primeiro ano com cursos (desembolsei 700 dólares) e fiz apenas os 6 créditos. 


A Família é obrigada a te dar carro?
A HF não tem obrigação de te disponibilizar um carro pra uso pessoal. Isso é um benefício! Da mesma forma que você não tem obrigação de ter match com uma família que mora no meio do mato e não te dá um carro. Analise bem a área em que você vai morar e veja se é okay não ter um carro (caso apareça uma família sem carro pro Au Pair no seu perfil). Cidades grandes -- como New York City, Washington DC -- dispensam totalmente o uso de carro, por exemplo.


Quem paga pela Driver's License caso eu precise tirar?
Se você dirige as kids, é obrigação total da família de arcar com os custos. Agora, se você só dirige para o seu próprio uso, eles podem, sim, requerer que você tire a carteira americana e pague do seu bolso. Again: esclareça esse tipo de coisa antes do match.


A família é obrigada a me dar um celular/pagar a conta?
Eles, mais uma vez, não têm obrigação com isso. Porém, caso eles queiram ter uma forma de contato com você -- e eu nunca ouvi de uma família que não quisesse, o aparelho e despesas devem ficar por conta deles. 

Posso comer o que eu quiser na casa?
Três refeições diárias devem ser providenciadas. Se você vai poder comer tudo ou não, a família que decide. Existem famílias que limitam o que o Au Pair pode comer (o que eu acho terrível). 

O que são Cluster Meetings e quem é a LCC?
Cluster é um grupo de Au Pairs de uma determinada área. Cluster meetings são as reuniões mensais mandatórias organizadas pela LCC para o seu grupo. A LCC é sua Local Coordinator (ela coordena o seu cluster). É seu primeiro contato direto com a agência. Os problemas com a Host Family devem ser reportados a ela que, supostamente, deveria te ajudar. Mas a gente sabe que não é sempre assim, infelizmente. 

Se vocês tiverem alguma dúvida sobre o conteúdo desse post, me mandem um e-mail que eu ficarei feliz em ajudar ;-)



segunda-feira, 13 de julho de 2015

Estamos famosos!

Galieeeeera! 

Essa semana dei uma entrevista pro Blog Cabide Colorido falando um pouquinho mais de como é ter dois host dads. Um super obrigado à Michelle, dona do blog, pelo convite e por ser tão querida. 




Não deixem de conferir não só a entrevista, mas todos os outros posts e também os vlogs no YouTube que, além de ajudarem bastante, são bem divertidos. 

Link pra entrevista: Host Family Homoafetiva. Existe?

É isso aí! Espero que vocês gostem.
Beeeeeijo 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Dirigindo nos EUA: Neve traiçoeira

Dirigir aqui nos EUA não tem muito mistério. Carros automáticos, com direção hidráulica, ABS, controle de estabilidade e zaz. Acho que o maior problema de quem tem dificuldade com a direção é o trocar de marchas, então o fato de isso não ser necessário já ajuda muuuuito. Eu nunca tive problemas pra dirigir aqui, porque sempre gostei muito e já dirijo há bastante tempo.

Cheguei aqui na época de bastaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaante neve. MUI-TA NE-VE. Eu nunca tinha dirigido na neve. Aliás, nunca tinha estado na neve. Meus hosts me deram o carro já de cara e sem treinar nem nada (dirigi duas vezes com eles, só), afinal eu já tinha experiência. No asfalto. Sem. Neve. Mas ok. Bora dirigir na neve. E eu dirigi na neve numa boinha. Às vezes o carro dava umas deslizadas de leve e eu quase morria do coração? Sim, acontecia. Depois acostumei.

PORÉÉÉÉMMM, um belo dia, quando tava nevando muito (e já tinha nevado muito nessa P#@&%), eu fui passear todo alegre e saltitante. Como era fim de semana, eu tava com o carro pequeno que NÃO é 4x4. Beleza. Fui pros rolês da vida, fiz o que tinha que fazer e voltei pra casa. MASSSS É CLARO que ia ter nevado 500 mil inches de neve durante o dia e as estradas estariam todas branquinhas, fofinhas e coisinha bonitinha de filme. SÓ QUE NÃO! NÃO É BONITO! Ok, é bonito. Mas irrita muito, atrapalha muito, faz a vida da gente mais triste.

Pois bem, estou lá dirigindo de volta pra casa, quando meu carro começa a perder força e parar... e aí eu percebo que é por causa da neve amada. "Oh, céus! Quem poderá me defender?". Ninguém, porque eu não ia me entregar! Eu fiquei lá tentando tirar o carro da neve por uns 15 minutos. Vai pra frente, pra trás. Vira pra cá, pra lá. Põe na primeira marcha (é automático, mas dá pra fazer isso). Desliga o controle de tração, liga. Canta um pouco. Pensa no que vai fazer amanhã. Deixa o carro descer um tico. Acelera até acabar com o seu pneu. Faz o ponteiro da gasolina descer sem sair do lugar. Acelera bem devagar, virando o voltante pra um lado e pra outro, sem se afobar e... voila! Saí do lugar e fui pra casa! =D

O dito cujo atolado na driveway aqui de casa.
Eu não sei ao certo dizer a vocês o que eu faço, mas isso me aconteceu mais umas 5934986243 vezes depois e eu sempre consegui sair dessas situs. However, dica da host vó pra dirigir na neve: "Pise nos pedais como se houvesse um ovo embaixo de cada um deles. E, claro, você não deve quebrar esses ovos!". Acho que funciona... Tomar bastante cuidado nunca é demais, também. Então dirija bem devagarzinho e com bastante atenção -- sempre, e na neve ainda mais.

E você, já passou perrengue dirigindo na neve? Conta pra gente nos comentários!

Até a próxima!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Novidades =)

Hey, folks! It's been quite a while, huh?!

Pois é! Eu ando muuuuito ocupado e trabalhando bastante. =(

Tenho uma boa notícia: a partir deste mês (Julho), farei parte da equipe do Blog das 30 Au Pairs. Todo dia 7 vai rolar post meu por lá! Não se esqueçam de dar aquela checada e também ler um monte de coisa legal que diversos Au Pairs postam todos os dias.

Logo, logo, eu posto algo aqui. Enquanto isso, to aceitando sugestões de temas.

xxx

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Host dad e host... dad!

Sempre me perguntam como é ter hosts gays e a reposta é sempre muito óbvia na minha cabeça: absolutamente normal, como seria com qualquer outro casal hétero. Ou até mesmo melhor! 
Porém, não é tão normal assim pra muita gente. Eu to aqui pra tirar isso das cabecinhas de vocês!

Antes mesmo de ficar online, eu já pensava nessa possibilidade de ir para uma HF com pais gays (mulheres ou homens). Eu queria muito que fosse um casal gay, na verdade. 
Então, quando vou fuçar no perfil da primeira família que tava interessada em mim: dois hostos (Yaaaaay o/).
Eu deixei bem claro no meu perfil que eu não só NÃO tinha preconceitos, como também gostaria muito de fazer parte de uma família assim. Acho que isso contou pontos pra que eu tivesse meu match. 

Vou falar um pouquinho deles pra vocês: meus hosts são casados há 10 anos. Um é médico e o outro é diretor de uma empresa. Eles moravam em New Mexico antes e aí mudaram aqui pra Connecticut tem uns três anos. Apesar de os dois trabalharem em empregos que tomam bastante tempo, eles estão sempre presentes pros meninos. Não faltam em reuniões, apresentações etc. São ótimos pais! 

Existem muitos prós nisso tudo. Que eles são gays é o primeiro! Hahahahah. É, isso já é uma coisa muito bacana. No Brasil, é muito difícil ver um casal gay conseguir adotar crianças (e pensar que eles adotaram os meninos há quase 10 anos!). Mas o que quero dizer aqui é que eles têm a mente mais aberta, sem preconceitos e uma visão bem progressista e relaxada, eu diria. Meus hosts não encanam com nada! Eu posso fazer as coisas como eu quiser, quando eu quiser; posso dirigir mesmo quando tá nevando o mundo (sério, tem MUITA família que não deixa), ir pra onde eu quiser; eles são muito menos exigentes em relação à arrumação da casa, coisas dos meninos etc. Eu sinto que nada é um problema pra eles, do tipo: "Não deu pra fazer? Beleeeeza! Depois cê faz, se der. Se não der, ok também."

Eu tenho sorte, porque, além disso tudo, um dos meus hosts já passou pela experiência que eu tô passando. Ele já morou fora 2 anos com uma host family (tipo Au Pair, só que não), então ele é bem compreensivo e me dá até exemplos de coisas que eu passo e que ele já passou, também. Por exemplo, a primeira vez que fui pegar o carro e quase morri de vergonha na hora de pedir -- aconteceu com ele, também! Hahahahah! 

Se aparecer uma família gay no seu perfil, corram... pra eles! Você não vai se arrepender nem um pouquinho! =D


sábado, 11 de abril de 2015

Minha vida de Au Pair

O que eu, Matheus, faço aqui nessa vida de Au Pair?

Eu ganho muito dinheiro, faço faculdade que meus hosts pagam, tenho um carro maravihoso e com combustível só pra mim, meus kids são as crianças mais perfeitas do mundo e ainda tenho um cartão de crédito pago pelos hosts pra comprar o que eu quiser -- sem limites!

Hahahahahahah. Acho que é isso que alguns amigos e familiares pensam sobre a minha experiência aqui nos isteitis. Well, well, well, eu não posso reclamar da minha família e das minhas condições de trabalho, porém não é -- e nunca será -- perfeito.

Meu schedule e minhas obrigações: pela manhã, eu começo às 6:30 para preparar o café deles. Na verdade, de um deles. O outro só toma leite (e o pai que faz). 7:30 eles pegam o bus aqui na frente de casa e eu tô off até 3:30 pm. Durante esse tempo off na semana, eu vou pra academia, saio com as amigas (bjs Lily e Bia) etc. Geralmente, um dos pais chega por volta de 5:30/6:00 pm, então eu acabo trabalhando de 3 a 4 horas por dia. Algumas sextas à noite e sábados pela manhã eu tenho que trabalhar, também. Eu só preciso dirigir os kids na quarta-feira, que é quando vou buscar um deles no futebol.
Aqui, eu tenho mais que ~supervisionar~ o que meus kids fazem. Eles já tem 9 e 10 anos, já são bem grandinhos pra não precisarem de alguém pra tudo. Eu também faço a laundry deles umas 2 ou 3 vezes na semana e dou uma arrumada nos quartos todos os dias. Além disso, eu ajudo deixando a casa organizada, ligando a dish washer, aspirando cozinha e sala de vez em quando, tirando os lixos e tal. Não são minhas obrigações, mas eu moro aqui e acho justo ajudar. É basicamente isso! =)

Carro, celular, curfew e zaz: eu dirijo 2 carros aqui. Um durante a semana e o outro nos fins de semana. Na semana, eu dirijo um SUV gigante (8 lugares -- não sei pra quê!) e não pago a gasolina dele (porque é muito gastão). Nos findes, dirijo um carro pequeno e bem econômico (graaazadeus)!
Quando cheguei, eles me deram um cel com internet, sms e ligações ilimitadas pra usar enquanto estiver aqui. Isso foi muuuuuito bom, porque pagar conta de cel aqui é, no mínimo, uns 30 dólares. Ok que não é caro, mas nós somos Au poors, né!
Eu tenho curfew e o carro também. Se eu for trabalhar no dia seguinte, preciso estar em casa by 11pm. Se não for trabalhar, ok. Posso chegar a hora que eu quiser. Mããããassss... o carro precisa estar em casa by 1 in the morning. Quer dizer... ¯\_(ツ)_/¯

Thaaat's all, folks! =)






sexta-feira, 27 de março de 2015

Au Pairs: onde vivem? o que comem? quais são suas funções?

Eu sinto que já devia ter feito esse post há muito tempo atrás... mas vamos lá!

- O que é um Au Pair? (Vou dar minha definição)

PARA TUDO! Informação importante antes de qualquer coisa: existem Au Pairs no mundo todo, mas esses detalhes que vou dar aqui são sobre o programa nos EUA!

Voltando ao assunto, um au pair é um jovem de 18 a 26 anos (mais comum que seja UMA jovem, na verdade) que vem aqui pros EUA morar com uma host family e cuidar das crianças dessa family. Além de, é claro, estudar!

- O Au Pair ganha um salário?

Sim, minha gente! Nem só de teto e comida viverás o homem.
Ganhamos US$ 195,75 semanais e temos direito a US$ 500,00 por ano pra gastar com cursos -- o que é uma merrequinha. Não é à toa que nos denominamos "Au Poors".

- O que o Au Pair come?

Come tudo da geladeira da host family! Hahahahaha!
A host family tem que nos dar as três refeições diárias. Mas pera aí! Isso não significa que eles têm que fazer a comida, servir etc. Tem que ter comida pra você comer. Aí vc se vira pra fazer e tal.
Eu já ouvi dizer que tem host family que limita o que a Au Pair pode comer. Eu acho isso horrível e grazadeus meus hosts não fazem isso comigo. Muito pelo contrário! Eles me chamam pra comer com eles sempre.

Momento "geladeira só minha" quando a HF sai

- Funções do Au Pair e carga horária

O Au Pair tem que cuidar das crianças e ser responsável por tudo das mesmas: roupas, comida, limpar a sujeira delas, lavar a louça, levar e buscar nos lugares etc. Obviamente, apenas quando você está on duty (no seu horário de trabalho). Alguns Au Pairs fazem tarefas de casa, o que não é especificado no programa, mas é de bom senso, né, galera! Você mora na casa das pessoas, come lá, dorme e zaz... A sujeira é tua, também!
Um Au Pair não pode trabalhar mais de 10h diárias, nem 45h semanais. Acontece MUITO de gente que trabalha mais, porque a família é sacana. Tem que saber se impor e não deixar! Afinal, regras são regras para ambas as partes; existem Au Pairs que trabalham bem pouco, também -- isso é mais difícil, of course.

Até já! Vou lá escrever mais um post procês.




quarta-feira, 18 de março de 2015

Let the games begin!

Acabou treinamento, acabou moleza, acabou American Dream. É hora de trabalhar!

Na quinta-feira, 05 de março, foi o dia de ir pra casa da Host Family. Eu fiquei nervoso o dia todo! Oh my gosh! O que me esperava? Será que eu ia saber como não morrer de vergonha? Eu deveria abraçá-los? Dar um aperto de mão? Um oi de longe? Hahahahaha! Pode parecer que não, mas essas coisas ficam martelando na nossa cabeça. 
Deu 6:30 p.m. e desci para o lobby do hotel -- onde eu tinha combinado com o host. Como eles disseram que iriam chegar umas 6:45 e que podiam se atrasar um pouco por causa do trânsito, eu achei que ia ficar uma meia hora lá esperando, batendo um papo com as meninas. Maaaaaassssssss... Isso mesmo! Eles já estavam lá! Um dos hosts e os kids. Quando eu olhei pra eles, um dos kids me deu um tchauzinho e eu já fiquei muito mais tranquilo! Ufa! Pelo menos as crianças estavam animadas. O host me deu um abraço e eu abracei os meninos e foi tudo muito mais tranquilo do que eu imaginava. Saí do hotel com as meninas me desejando sorte e um bom ano. Umas queridas!
Fomos até o carro e partimos aqui pra Connecticut. Deu umas 2h de viagem, contando que tava um pouco de trânsito e a parada na pizzaria. Até que é bem pertinho de NYC! 
Quando eu cheguei aqui, conheci o outro host, comi uma pizzinha e subi pro meu quarto. Esses primeiros momento são MUITO estranhos. Você tá na casa de estranhos, mas que vai ser a sua casa por, pelo menos, um ano!
Eu gostei muito do meu quarto. Achei bem espaçoso e aconchegante. E ainda descobri que o negócio que eu achava ser um despertador, era o controle do aquecedor do colchão. Pobre é assim mesmo! Hahahahah.


Território brasileiro da casa
                         
PS: O host me disse pra deixar a porta do closet (essa porta branca da segunda foto) fechada, pro meu quarto não ficar gelado. O que a besta aqui fez? Deixou aberta! Claro que eu só não morri de frio porque a cama tava quente, mas, mesmo assim, foi horrível! Tava -17 graus celsius e eu ainda não tava neeeeem um pouco acostumado. Ainda bem que o host comprou um aquecedor portátil pro meu quarto no outro dia (que eu uso todo santo dia, até hoje, mesmo não estando mais tão frio. Hehehehe.)

Na sexta-feira, um dos hosts ficou em casa (porque nos primeiros 3 dias você não pode ficar sozinho com as crianças ainda) e me mostrou tudo, onde ficavam as coisas e tal. Depois fomos comprar o aquecedor, fazer compras pra casa e ele me mostrou, também, o caminho pra escola dos meninos.

Em geral, os primeiros três dias foram mais pra gente se conhecer e eu ficar mais perto dos meninos. Até hoje (1 mês e meio depois) ainda não me sinto totalmente confortável com os hosts, mas já melhorou bastante!

Umas fotos daqui onde moro e até o próximo post! :)

                     
Fairfield, CT

Vista da janela aqui de casa


Quase embaixo da neve 


domingo, 15 de março de 2015

Treinamento

Pois é! Depois de chegar em NYC e aproveitar a segunda-feira off, chega a hora de começar o treinamento de 3 dias (durante o dia toooooooodo -- um porre, eu sei!).
Não tem muito o que falar do treinamento. Nesses três dias, eles abordam assuntos gerais que envolvem: comportamento e desenvolvimento de crianças (detalhando o que acontece em cada época da infância), cultura americana, dirigindo nos EUA, CPR (procedimentos de salvamento), adaptação ao país, família etc., regras (direitos e deveres do Au Pair e da HF) e deve ter mais coisa que eu não me lembro.
Olha, é bacana o treinamento, mas bem cansativo também. Fora que Manhattan tá lá fora te esperando e você tem que ficar dentro de uma sala durante 8h quando podia estar zanzando pela cidade. Aproveite seus preciosos momentos de descanso para: curtir NYC. Nada de descansar, de fato.
Pra quem vai de InterExchange, funciona exatamente assim a primeira semana: você chega lá na segunda e, à tarde, vai caçar a Kate. Ela vai te dar o seu kit para o treinamento (com os materiais todos, uma bolsa, camiseta, crachá e pulseira da InterExchange), seus vouchers das refeições (terça, quarta, quinta: todas as refeições; sexta: café da manhã) e vai te falar quem tá no seu quarto, caso seu roommate não esteja lá ainda.
Algumas diquinhas básicas:
- Preste atenção nas aulas e tire suas dúvidas. A gente aprende muita coisa útil!;
- Seja pontual. Sempre! -- Não ser pontual é um costume horrível de brasileiros. Eu percebi isso depois de conviver com gente de vários países. Isso é muito chato, de verdade. E se você se atrasar pras aulas, vai sempre ter uma penalidadezinha;
- Compre o tour ($30) e o ingresso para o Empire State Building Observatory ($14 -- $35 valor normal). Ambos valem a pena! No tour, a guia deu uma volta por Manhattan falando de alguns pontos, depois pegamos o metrô até o Central Park e, para finalizar, comemos uma pizza que não é lá essas coisas, mas dá pra comer. Ah! Ela dá um chaveirinho feinho, também! Hahahaha!;
- Faça amizade com todo mundo. É demais trocar experiências com pessoas de outros países. Além de que, geralmente, é todo mundo bem bacana. Vale muito a pena!;
- Por último: APROVEITE MUITO! MAS MUITO! É uma semana I-NES-QUE-CÍ-VEL. Do momento que seu avião começa a subir até a hora que sua HF te pega no hotel (ou que você vai pra casa deles de trem, ônibus, avião etc.) você sente muitas emoções em um período muito curto. Tudo é muito bom, tudo é novo, então curta bastante! Claro que você vai ter um ano ótimo, também! :)

Ah, não gastem seu dinheirinho em NYC, não! Lá as coisas costumam ser bem caras e tem muito estrangeiro comerciante que te explora. Espere chegar na sua cidade que você vai achar várias sales :P

Acho que é isso sobre o treinamento. Once again, se tiverem perguntas ou quiserem me dar sugestões de posts, me mandem e-email (aupairmatheus@outlook.com).

Vou colocar umas fotinhos aqui procês:

Fell in love with it! Muito bom!

Central Park - Não sei como esses patinhos não morreram de frio!

As meninas dando banho nos babies hehehehe

VINTE DÓLARES num adaptador de tomada :(
E essa era uma das opções de almoço -- Chicken Fingers

Inglaterra, Brasil e Bélgica. Minhas companheiras de refeição. Saudades! :)

Empire State Building - 86th floor observatory deck
New Yorker Hotel



quinta-feira, 12 de março de 2015

Chegada nos EUA

First of all, comprei meu laptop! o/ Agora vou conseguir postar com mais frequência.

Well, eu cheguei aqui nos EUA no dia 02 de março, de manhãzinha, depois de DEZ HORAS de voô. Eu dormia, via filme, comia... mas não chegava! Enfim cheguei e fui pra fila da imigração. Primeiro choque cultural, pra mim. Independente de nível de Inglês, quando você chega aqui dá uma sensação estranha. Todo mundo falando só naquele idioma que não é sua língua materna e falando muito rápido, sem fazerem esforços para serem entedidos. O agente de imigração me perguntou o que eu tava fazendo aqui, com quem eu ia morar, onde eu ia morar, como eu ia vir para Connecticut de NYC e se eu tava trazendo comida. 

A comida me rendeu uma história. No avião, a gente recebe um papelzinho azul da imigração com algumas perguntas de sim ou não, e lá eles perguntam se você tá trazendo comida. Eu coloquei que tava, porque tinha uns doces na minha mala. Mas aí eu vi que as outras perguntas para as quais eu coloquei "não" eram umas coisas meio sérias, então eu pensei que responder "sim" em alguma delas podia me trazer algum problema. Quando cheguei na fila da imigração eu vi que tinha mais papelzinho daquele por lá e resolvi preencher outro falando que eu não tinha comida. Não adiantou! Hahahahaha. E eu não sei o porquê até hoje! Bom, depois de pegar a mala -- que eu achei que tinha ficado no Brasil, fui passar com uns seguranças e tinha alguma coisa anotada no meu papelzinho azul (que o agente de imigração escreveu). Adivinhem só: era pra que minha mala fosse aberta. Yay! sqn. A moça me perguntou: você tá trazendo comida? Aí eu respondi: to trazendo uns doces. Ela me disse, então, meio brava, que eu deveria ter marcado "sim" para comida no papelzinho e pediu pra eu colocar minha mala no raio x. Eles abriram a mala, deram uma olhadinha e viram que eu tinha apenas algumas paçocas inofensivas à segurança dos americanos.

Era chegada a hora de chamar o famoso SuperShuttle!
Eu acho que só quem é da InterExchange que usa o SuperShuttle. Pelo que conversei com Au Pairs de outras empresas, a própria agência manda uma van buscar o/a Au Pair no aeroporto. E o melhor: de graça! (a gente paga 20 e poucos dólares). 
Minha relação com o SuperShuttle foi um pouco conturbada... Quando fui fazer a ligação pra solicitar um, eu não sabia em qual terminal do aeroporto eu estava. A moça que falava comigo no tel me pediu pra falar com uma senhora do casaco vermelho que deveria estar no balcão. Foi o que eu fiz. Fui perguntar à essa moça do casaco qual era o número do terminal (acho que era 8). Aí ela quis chamar o Shuttle pra mim, mas não encontrava o nome do meu hotel no computador dela e eu acabei tendo que ligar de novo.
A van chegou e o motorista foi lá no saguão do aeroporto me encontrar. Eu não entendia o inglês dele! Parecia outra língua. Quando fomos colocar a minha mala gigantesca no carro, ele pediu que eu o ajudasse, mas eu entendi que era pra eu entrar na van e fui indo. Pensa num homi puto! Ele me chamou de volta e, depois, ele falou: "você queria que eu colocasse essa mala pesada sozinho, é?". Acho que daí em diante ele ficou com raiva e não foi muito com a minha cara. Na hora de pagar, deu 25 dólares e eu só tinha 3 notas de 10. Adivinha?! Ele não tinha troco! Fazer o que, né...

Durante o caminho, eu olhava aquele monte de neve, aqueles carros diferentes e não acreditava. Eu tava nos EUA! Em NYC!!! 
De dentro do SuperShuttle a caminho do New Yorker Hotel

Eu cheguei no hotel, fiz check-in e aquilo tudo parecia ser um sonho ainda. O Hotel no coração de NYC, a 5 min. da Broadway, Times Square, 5th avenue, Empire State Building etc. A experiência com as outras Au Pairs (não tinha nenhum outro menino), essa troca de cultura... São muitas coisas boas juntas. Quatro dias que eu nunca mais vou me esquecer! Me dá saudade até da decolagem do avião no Brasil, hahahaha. Primera vez viajando de avião e ainda vindo pra cá! 

Quarto do hotel

Vista da minha janela no Hotel

No dia que eu cheguei tava nevando bastante, daí eu nem pude fazer muita coisa. Mas um McDonalds deu pra comer heheheh. Eu nem pedi super size das coisas, mas mesmo assim me deram uns tamanhos gigantes de batata e refrigerante:

Esse copo de refri devia ter uns 750 ml

Basicamete, é isso sobre a minha chegada nos EUA. No próximo post eu vou falar um pouco sobre o treinamento.

Até mais!


quinta-feira, 5 de março de 2015

Pack up...

… your troubles in your old kit bag and bury them beneath the sea!

I love this song!


Bora falar das malinhas e do que trazer!

Como vocês devem saber, podemos levar duas malas de 32 kg cada. Trinta e dois quilos. Bastante. Coisa. Eu trouxe quase tudo o que eu queria trazer em uma só mala com exatos 32 kg. Além dessas malas, você pode trazer uma mala de mão (carry on), também -- que eu não sei o limite de peso, mas vi gente com malas bem grandinhas, viu!
Então, sabendo que podemos trazer duas malas de 32 kg + carry on: o que trazer?

First and most important of all: pra onde você vai e em qual época do ano? Analise o clima do lugar em geral e depois fale com os seus hosts pra saber como tá o tempo, de fato. Eu vim pra Connecticut em Fevereiro = muito frio, muita neve, muita neve, muita neve. Eu trouxe todas as minhas roupas de frio que eu já tinha e comprei algumas coisas também (que eu vou falar mais em outro post).

Mas vamos lá! O que eu acho que você deve trazer, baseando-se, claro, na minha experiência:
- Se você tem roupas e sapatos bons aí no Brasil, por que não trazer? Comprar roupa aqui não é essa festa da uva que todo mundo fala (pelo menos não todos os dias do ano e em todos os lugares). Por exemplo, New York City -- onde acontece a maioria dos treinamentos -- é um lugar mega caro pra comprar roupas e sapatos. Além disso, eu não acho que você vai querer gastar todo o seu salário renovando o guarda-roupa de uma vez só. Eu tô aqui há um mês e comprei só algumas peças (porque tavam bem baratinhas -- vou falar disso em outro post, também).

- Remédios controlados (necessário receita pra comprar -- anticoncepcional, antibiótico etc). Já outros remédios eu acho bem desnecessário trazer. Aqui tem de tuuuuuudo nas prateleiras. Até remédio pra dormir, por 1 dólar! Claro, tragam uns remedinhos na bolsa pra aquela dorzinha de cabeça que pode dar no treinamento e tal.

- Documentos brasileiros. Além do seu passaporte, PID (Permissão Internacional para Dirigir), Comprovante da taxa SEVIS e DS-2019, leve um documento de identidade brasileiro (CNH, de preferência -- até porque pra a PID sozinha não é válida) e um comprovante de residência do Brasil. Isso mesmo! Eu também acho isso super estranho, mas me pediram isso quando fui abrir minha conta bancária. Claro que não é algo que vai te trazer grandes problemas se você não trouxer, mas agiliza certas coisas.

- Traga o seu celularzinho brasileiro, pelo menos pra usar nos primeiros dias (já que a maioria das famílias dá um celular para a/o Au Pair usar durante o seu ano de intercâmbio). Além disso, celular sem contrato aqui também não é festa da uva. Um iPhone 6 ou Samsung Galaxy S5, desbloqueados, custam em torno de U$ 700,00. Eu acho muito dinheiro!

- Se tiver um computador bom e novo, acho uma boa trazer. Computador também não é lá mega barato. Um bom da Dell custa uns 700 - 900 dólares. Um MacBook começa em 1.000 dólares.

Sobre as duas últimas dicas: eu sei que, ainda assim, eletrônicos são mais baratos que no Brasil. Mas com o nosso salário de Au Pair a gente precisa fazer escolhas: comprar celular, computador, tablet e zaz tudo novo; renovar o guarda roupa; ou viajar. Ou fazer um pouquinho de cada. Cada um sabe melhor o que fazer com seu dindin. Eu dou minhas dicas de acordo com o meu objetivo principal, que é viajar. Essas outras coisas eu vou deixar pra comprar quando estiver voltando pro Brasil.

Dicas finais:

1 - Antes de ir pro aeroporto, pese sua mala pra não correr o risco de ter que pagar peso extra. Ah! Outra coisa, existe uma tolerância para o peso da mala na hora do check-in (que eu não sei exatamente quanto é). Minha mala tava com 32,4 kg e passou de boa.

2 - Prefira trazer uma mala grande a duas menores. Andar com duas malas em aeroporto, táxi/transfer etc. é um porre. Além de que se vc ficar em hotel para o treinamento, só uma mala pode subir pro quarto. A outra tem que ficar guardada com eles e você paga por isso (baratinho, mas paga).

Acho que é isso! Ainda tenho muitos posts atrasados que eu vou tentar colocar em dia ao longo da semana que vem.
Se tiverem alguma pergunta, deixem nos comentários aqui embaixo! :D

Té logo!

*Post editado em 06/03/2015.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Tô vivo 2!

Tô bem sumido. Eu sei! Hehehehe. Tenho muita coisa pra contar pra vocês, mas ainda tô sem meu próprio laptop, o que dificulta manter o blog atualizado. Pretendo voltar à ativa logo, logo! 
Por enquanto, adianto que tá tudo bem bacana aqui nos EUA. To gostando bastante! 
Até breve! ;)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O tão temido visto


Well, well, well... Eu acho que nunca havia ficado tão tenso em nenhum outro step do meu processo. O visto me trouxe alguns fios de cabelo brancos, com certeza. E isso não deve ser normal, não! Eu é que sou besta.

Um dia antes da minha entrevista consular, eu fiz a BESTEIRA de jogar no google: "Au pair visto negado" e, claaaaaaaaaro, apareceu vários casos. Eu entrei em desespero e não conseguia pensar em nada senão na minha entrevista. Reuni todos os documentos possíveis, li bastante o que poderiam perguntar, li relatos e mais relatos de au pairs que tiveram o visto aprovado, também...

Chegou então a bendita entrevista. Eu lá na fila, quase tendo um ataque cardíaco, esperava pra ser atendido e ficava prestando atenção no povo que tava saindo dos guichês. Todos saíam com um pedacinho de papel branco cheio de coisa escrita. Pra mim, isso era a cartinha falando que seu visto tinha sido negado, então eu entrei em desespero meeeeesmo! Pensei: "tá todo mundo tendo o visto negado. E agora, José?". Mas não era nada disso, não. Loucura minha!
Então o cônsul me chamou e começou a entrevista:

C - Cônsul
M - Matheus

C: Bom dia!
M: Bom dia! -- e entreguei o passaporte, DS-2019 e SEVIS (eu acho que ele pediu isso pra mim, apesar de eles já separarem previamente).
C: Vai fazer o que nos Estados Unidos?
M: Vou ser Au Pair! Vou estudar e trabalhar...
... cônsul digita e mexe no mouse...
M: ... cuidar de criança.
C: E o que você faz aqui?
M: Sou professor de Inglês
C: Você já foi pra fora?
M: Não. É minha primeira vez.
C: (cara de "como você é professor de inglês se nunca morou fora?") e digita mais um pouco e, depois de alguns segundos, fala: "Ah, você é professor de inglês! So we can speak English. Are you graduated?"
(e daqui pra baixo foi tudo em inglês, mas vou colocar em português pra não dificultar pra quem não sabe)
M: Não, eu estou estudando. Faço Letras. Pretendo continuar quando voltar, em um ano.
C: Onde você estuda?
M: Na USP, Universidade de São Paulo.
C: Hmmm, ok... Quando você se forma?
M: Quando?
C: Isso.
M: Em 2018.
C: Ok. Me fale da sua família.
M: Moro com minha mãe e minha irmã, mas tenho mais um irmão e uma irmã, que tem uma filha. Então eu tenho uma sobrinha, também.
... cônsul digita e mexe no mouse por bastante tempo...
M: Você quer os papéis da agência?
C: *faz com a cabeça que não* -- e digita mais.
C: Seu visto foi aprovado. Quando entrar nos Estados Unidos, apresente seu passaporte com esses documentos (DS-2019 e SEVIS). Tenha uma boa viagem!
M: Obrigado! Tchau!

Como cês viram, foi bem tranquilo. Ele não quis nada dos meus papéis, não fez perguntas muito mirabolantes e, no fim, deu tudo certo! :D

Lá no consulado foi tudo bem rápido. Eu devo ter ficado lá por uma meia hora, mais ou menos. Apesar de pegar 500 mil filas, estavam todas bem rápidas.

Agora é só esperar o dia da viagem. Tá chegaaaaaando! :D :D



terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Gastos... muitos gastos!

Bom, pessoal, nesse pós-match chega a hora de desembolsar uma graninha pra poder embarcar.
Claro que o programa de Au Pair é um programa barato, mas eu tô gastando mais do que eu achei que gastaria!
Esse post vai ser bem curtinho, só pra detalhar os gastos mesmo. Conforme eu for gastando mais (espero que não), atualizo aqui os valores!

- Inscrição no programa (set/2014): US$ 300,00 que deu, aproximadamente, R$720,00 (já que o dólar não tava DOIS REAIS E OITENTA E QUATRO CENTAVOS. Um absurdo!);
- Passaporte: R$ 156,07. Eu já tinha um passaporte, mas precisei tirar outro, porque o meu venceria em dez/2015.
- PID (Permissão Internacional para Dirigir): R$ 244,75. MUITA GRANA. Achei um absurdo! Jurava que custava uns 100 reais. E nem é necessária, sabiam? A não ser que seu estado não peça que você tire a carteira de motorista local -- o que não é meu caso. Eu precisarei tirar a driver's license de Connecticut. Mas temos que tirar essa PID abençoada por exigência da agência.
- Restante da taxa da agência: US$ 430,00 que deu R$ 1.238,58, por causa desse dólar caríssimo.
- Taxa do visto (ainda não paguei): aproximadamente R$ 450,00.

TOTAL (previsão): R$ 2.809,40.

Eu realmente espero que não dê mais que isso! hahahah. Ainda preciso comprar algumas coisas pra levar e tal...

Mas, de qualquer forma, vale a pena! :)

É isso aí! Qualquer dúvida, estoy aqui!

Abração procês

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

I have a MATCH!!

Um MAAAATCHHHH! To muito animado, pessoaaaaal!
Eu recebi, hoje, a notícia do meu match. Na hora, quase tive um piripaque! Rsrsrsrs
Eu tava na fila do cinema com duas amigas, quando fui dar uma olhadinha no e-mail (tava fazendo isso o dia todo) e vi um email da InterExchange: You've been offered a position, o que siginificaaaaaa: um méti. Na mesma hora eu já entrei no site e aceitei. Logo depois, já mandei um email pra minha agência pra perguntar o que devia fazer e tal. Vou contar um pouquinho mais pra vcs de como cheguei a esse match!

Primeiro de tudo, eu fiquei online dia 19/12, uma sexta-feira -- como já contei pra vocês. Na segunda-feira (22/12), uma família entrou no meu perfil. De início eu achei: "Ah, eles vão ficar no perfil e depois vão sair". Que nada! Em algumas horinhas recebi um e-mail de um dos hosts dizendo que tinham gostado do meu perfil e que eu poderia ser um bom match pra eles. Aí fomos conversando e marcamos um Skype para o dia 27/12 (A conversa não rendeu muito, porque a conexão tava bem ruim, mas eu consegui responder às perguntas deles). Depois disso, trocamos mais alguns emails, fotos e eles me enviaram um "Au pair's handbook", com TODOS os detalhes das minhas obrigações, regras, o que eles esperavam do au pair e tudo mais. Eu gostei muito do que foi proposto e fiquei sem nenhuma duvidazinha sequer. Então, o hosto marcou uma phone call pro dia 30/12 (terça-feira). A ligação durou pouco mais de 1 minuto. Ele só me perguntou se eu tinha alguma dúvida do handbook e se tudo bem pra mim ir pra lá no começo de Fevereiro. Eu disse que sim e ele ficou de dar a resposta no dia seguinte. Porém, só me deram a resposta três dias depois (hoje, 02/01/15). A família é bem bacana. São dois host-dads e dois boys de 9 e 8 anos. Eles moram em Connecticut.

Ah! uma coisa! Eles foram a primeira família a entrar no meu perfil e eu serei o primeiro Au Pair deles. Muita gente fala que ambas as coisas não são boas, mas eu gostei muito da família, veio num momento muito propício... então não tinha porquê não aceitar!

Vou dar um overview do meu processo pra vocês terem uma noção de quanto tempo demorou tudo:
Inscrição na Yázigi Travel: 15/09/2014
Data em que fiquei online: 19/12/2014
Primeiro contato da família: 22/12/2014
O tão esperado Match: 02/01/2015
Chegada prevista: 02/02/2015

É isso aí pessoal! Espero que meu caso sirva de motivação para os male au pairs verem que nem sempre demora taaaaanto assim.

Eu os mantenho informados dos próximos steps! ;)



Feliz ano novo! :)

Feliz 2015, pessoal! Muuuuuuitas coisas boas pra vocês nesse ano! Boa sorte pra quem tá iniciando o processo, no meio dele, nos EUA... Que famílias bem legais apareçam pra todos e que consigamos nosso tão esperado MATCH! 
O virar do ano não muda lá muita coisa, mas já da uma motivação pra começar coisas novas, novos projetos, buscar alcançar metas lá do passado entre outras cositas. 
Bora fazendo! :P